Assista no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=9m_Q6t9QO2s
Fotos do Museu Pedagógico de Montevidéu:
Escolas Sustentáveis Pelo Mundo
Educação para um mundo sustentável
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Centro Interescolar de Agropecuária José Francisco Lippi
Centro Interescolar de Agropecuária José Francisco Lippi – 30-09-2014
No dia 30 de setembro
de 2014, o Projeto Escolas Sustentáveis Pelo Mundo foi até a Região Serrana do
Estado do Rio de Janeiro visitar o Centro Interescolar de Agropecuária José
Francisco Lippi, situado na área rural do município de Teresópolis.
O Centro Interescolar é
uma escola estadual e possui quase 900 alunos divididos no 9º ano do ensino
fundamental (que se encerra nesse ano), no ensino médio e o no curso Técnico em
Agropecuária que prepara o aluno para trabalhar em uma das principais
atividades econômicas da Região.
A Escola está situada
em uma área de quase 20.000 m². Além dos 6 pavilhões que são ocupados por sala
de aulas, secretaria, cozinha, laboratórios, etc, quase 12.000 m² são
utilizados para a infraestrutura dos projetos agrícolas, como: horta escolar, estufa de hidropônica, fruticultura e
estufa de produção de mudas de hortaliças, plantas ornamentais, espaço eco sustentável
entre outros.
A pedagogia adotada
pela Escola é baseada na pesquisa e na reflexão. O Curso técnico procura criar
uma visão holística e sustentável da agropecuária, possibilitando novas
abordagens com os produtores rurais e com a agricultura familiar. Já o ensino
médio aproveita a infraestrutura do curso técnico para desenvolver aulas
dinâmicas e práticas fora das salas de aulas e sempre com a preocupação de
desenvolver uma percepção voltada para questões socioambientais.
A combinação entre a
boa infraestrutura, a boa gestão e a dedicação de seus funcionários faz o Cia
Francisco Lippi alcançar resultados surpreendentes, como por exemplo: atingir a
meta do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2015 e
possuir excelentes médias no Enem, muitas
vezes maiores que de escolas particulares. Dessa forma, a escola tem como
publico moradores do entorno, interessados na área agrícola e alunos que vem de
outras regiões da cidade em busca da qualidade de ensino que ela oferece.
Entre os pontos que mais
chamaram a minha atenção na visita, estão:
- Conhecimentos e
interesse dos alunos;
- A limpeza, o silencio
e o paisagismo da escola;
- E o “achados e
perdidos” que fica em uma mesa no pátio.
Confira o vídeo no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=yWokg-J-xOM
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Escola Vila Verde – Alto Paraíso de Goiás – 13/10/2014
Escola Vila Verde – Alto Paraíso de Goiás – 13/10/2014
Portador do título da UNESCO de Patrimônio da Humanidade, o Município de Alto Paraíso de Goiás, localizado na Chapada dos Veadeiros (a 230 km de Brasília), recebe pessoas do mundo inteiro atraídos pela beleza do natural do lugar e pelo esoterismo, além de belas cachoeiras em seu entorno estão instalados mais de 40 grupos místicos, religiosos e filosóficos.
Nesse cenário de natureza exuberante e diversidade cultural em que população possui uma consciência ambiental desenvolvida se encontra a Escola Vila Verde que o projeto Escolas Sustentáveis Pelo Mundo foi visitar no dia 13 de outubro de 2014.
A Escola surgiu em 2010, com iniciativa de três famílias com a intenção de buscar novas possibilidades de ensino além do que a cidade oferecia. Desde o inicio, a Vila Verde se preocupou em ser uma eco escola e valorizar a diversidade e o local onde está inserida.
Atualmente a Escola possui 63 alunos divididos em turmas pequenas e bisseriais até o sétimo ano do Ensino Fundamental. A metodologia utilizada é a de projetos, através de um tema central todos os conteúdos são trabalhados. Para o sucesso metodológico a Viva Verde tenta ao máximo uma aproximação e envolvimento com os pais.
O sistema de avaliação não é único, possuí vários critérios e pelo fato das turmas serem pequenas o professor consegue acompanhar de perto cada aluno e perceber o seu envolvimento e participação dentro dos projetos e nas aulas. As crianças também se autoavaliam e as avaliações escritas acontecem, mas não com a intenção de pontuar.
A Vila Verde representa como é Alto Paraíso, recebe alunos de diversos lugares do mundo e do Brasil e de diferentes culturas, assim como a equipe escolar que também é muito diversa. Nesse ínterim, os pais ao matricularem seus filhos na Escola, procuram essa educação diferenciada, não tradicional e, que tem como um dos principais objetivos o respeito ao próximo e ao meio ambiente.
Entre os pontos que mais chamaram a minha atenção na visita estão:
- a preocupação de entender e respeitar a diversidade natural e cultural da região;
- a receptividade e simpatia da equipe escolar e de seu alunos;
- apesar de ser dirigida por uma instituição budista, a Escola não segue nenhuma religião.
Confira no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=fsP6o9ZFh00
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Escola Sol Dourado
Escola
Sol Dourado - 8/9/14
No dia 8 de setembro de
2014, o Projeto Escolas Sustentáveis Pelo Mundo foi até o bairro Santa
Catarina, na cidade de Juiz de Fora/MG conhecer a Escola Sol Dourado – Jardim
Waldorf que possui o foco na educação infantil.
Com o público formado
por um nível socioeconômico mais alto e com pais que, na maioria, estudaram em
escolas tradicionais, a Sol Dourado possui em torno de 65 alunos divididos em
turmas de no máximo 12 crianças.
A Escola surgiu em 2001
e teve como inspiração a insatisfação de três amigas com os modelos de educação
e com os contextos que elas presenciavam. Durante os seis primeiros anos o Sol
Dourado não seguia nenhuma pedagogia especifica, mas suas ideias o levaram a
aproximar da Pedagogia Waldorf. Após um período de tutorias e estudos sobre
essa pedagogia a Escola entrou para a Federação de Escolas Waldorf.
A proposta de sua
pedagogia vê o ser humano em três âmbitos: corpo (vivência física), alma (lado
emocional) e espírito (o eu, a individualidade da criança). Dessa forma,
cria-se uma necessidade do homem estar em harmonia com meio ambiente físico,
biológico e social. Para atingir esse objetivo a Pedagogia Waldorf leva para a
criança uma vivência com a tentativa de resgatar a infância mais natural
possível, longe do consumismo e com uma alimentação mais natural e saudável,
além de respeitar as etapas do desenvolvimento de cada aluno.
Através de sua proposta
pedagógica, o Sol Dourado procura criar um ambiente sem muitos estímulos e sem
excessos para que a criatividade das crianças seja desenvolvida através da
exploração do meio. Para tanto, os brinquedos da Escola são feitos de elementos
naturais, como: lã de carneiro, seda, madeira, entre outros e são construídos
na própria escola. Com isso, os alunos desenvolvem uma relação de respeito pela
natureza.
Normalmente os pais
quando matriculam os filhos na Escola buscam por pedagogias alternativas que
fujam de métodos tradicionais baseados na repetição e que possibilitem aos
filhos uma vivência onde ele possa ter respeito pela sua individualidade e uma
vida mais harmônica.
Por haver um trabalho conjunto
com os pais e eles estarem presentes o tempo inteiro na escola, muitas famílias
levam essa harmonia para casa dando continuidade ao trabalho realizado pela
equipe escolar.
Pontos que mais chamaram
minha atenção na visita:
- Preocupação da Escola
em ter um olhar voltado para as necessidades individuais das crianças ao invés
dos alunos se enquadrarem no contexto escolar;
- A limpeza da Escola;
- A decoração que faz
parecer que a criança está em casa;
- O reencontro com
alguns colegas que estudaram comigo em uma escola tradicional em Juiz de Fora e
hoje buscam pedagogias alternativas para seus filhos.
Assista no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=5sIOy8Rzpfk
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Escola Agrícola Municipal Nilo Batista
Escola
Agrícola Municipal Nilo Batista – segunda
visita do projeto Escola Sustentável Pelo Mundo – 24/07/2014
Quando se pensa na
cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, a
primeira coisa que vem a cabeça são suas lindas praias com água cristalina e
areia branca.
Pouca gente sabe que
nesse município existe uma imensa zona rural que sofre com a expansão urbana e
com a pressão da especulação imobiliária. Surge assim, a necessidade de gerar
possibilidades para fixar os jovens (cada vez mais seduzidos pelas “luzes” da
cidade) no campo, através da valorização e capacitação das atividades e do
trabalho rural.
Para suprir essa
demanda, a Escola Agrícola Municipal Nilo Batista foi criada em 1996, com a
intenção de atender e qualificar os futuros trabalhadores do campo do 2°
distrito de Município de Cabo Frio.
A Escola possui o
currículo enriquecido. Além da grade regular os alunos do ensino fundamental
(6º ao 9º ano) estudam uma disciplina chamada Educação Socioambiental, que tem
como objetivo trabalhar os primeiros conceitos ligados a essa temática. Já o
ensino médio funciona como um curso técnico em agropecuária voltado para a
produção agrícola e possuem disciplinas nas áreas de paisagismo, administração
rural, máquinas agrícolas, produção, meio ambiente, turismo, entre outras.
A Escola é equipada
para ser um grande laboratório para os alunos. Possui horta, viveiro de mudas,
galinheiro, chiqueiro, curral, lagos para criação de peixes e uma cozinha
experimental onde os produtos agropecuários são processados e os alunos
aprendem a produzir detergente, sabão e diversos tipos de alimentos. Esses
produtos são vendidos para a comunidade do entorno da Escola e são fundamentais
para sustentar o curso técnico, uma vez que ele não recebe verba da prefeitura
para compra de equipamentos.
Com cerca de 1000
alunos a sua clientela é formada por uma mistura de moradores do 2º distrito de
Cabo Frio com estudantes de outras localidades com o interesse em se formar no
curso técnico para futuramente fazer uma faculdade na área agrícola, além de
atender boa parte das comunidades quilombolas existentes na região.
Infelizmente a maioria
dos alunos após se formar não consegue emprego na área.
Segundo o professor de Geografia, Honório, isso ocorre devido à falta de um
mercado de trabalho estruturado para absorvê-los na região, pois o trabalho no
campo ainda é muito artesanal e com técnicas ainda bastante rudimentares.
Pontos que mais
chamaram a minha atenção na visita:
- o orgulho dos
funcionários em trabalhar e mostrar a Escola;
- a diversidade da
produção do curso técnico;
- a busca pela
autossustentabilidade econômica do curso técnico;
- a preocupação em
desenvolver as três dimensões da sustentabilidade: a ambiental, a sociocultural
e a econômica.
Assista no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=Lvmq2yodn5M
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Escola Atelier Mathias - Búzios/RJ - Brasil
Escola
Atelier Mathias
No dia 16 de junho de
2014 aconteceu a primeira visita do “Projeto Escolas Sustentáveis Pelo Mundo”.
A escola escolhida para iniciar a pesquisa foi uma grande inspiradora para
minha busca por modelos alternativos e sustentáveis de educação. Desde quando a
conheci, em 2009, uma inquietação começou a apontar dentro de mim, pois tive a
possibilidade de observar de perto uma escola que não se preocupa em formatar
pessoas como robôs para reproduzir o sistema e sim mostrar que existem diversas
possibilidades de voar e de interagir com tudo que está em nossa volta,
principalmente quando o respeito ao próximo e ao planeta são postos como
prioridade.
Localizada na badalada
cidade de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro,
a Escola Atelier Mathias fica em uma chácara de 8.000 m², no bairro da Praia
Rasa.
Com cerca de 40 alunos, a
Escola possui turmas pequenas com máximo de 10 crianças da educação infantil ao
ensino fundamental. A estrutura física é simples, uma pequena casa com quatro
salas de aula cercada por um grande pátio com diversas espécies da Mata
Atlântica. Nessa paisagem bucólica as crianças possuem um grande laboratório ao
ar livre para construir suas aprendizagens, sempre em contato com o natural.
Idealizada pelo artista
plástico Mathias e pela psicopedagoga Marcheni, a escola foi inaugurada em
fevereiro de 2001, depois de quase dez anos de pesquisas em diversas áreas do
conhecimento. A principal inspiração foi o filho do casal que sofria com as
poucas opções e baixa qualidade de ensino na região. Assim, eles criaram um
programa educativo sensível às reais necessidades dos estudantes, com a
finalidade de estimular o aluno ao desenvolvimento de todas as suas
potencialidades.
De acordo com Marcheni, a
proposta pedagógica da Escola é a Abordagem Por Princípios, na qual o estudante
busca a origem de todos os conteúdos através da pesquisa, do raciocínio, da
relação com os colegas e com o espaço e do registro. Dessa forma, os alunos
compõem suas visões das temáticas estudadas nas disciplinas.
Para alcançar os
objetivos pedagógicos a Arte, a Educação Ambiental e a Educação Cristã
(contextualizada e interdenominacional) são trabalhadas através da transdisciplinaridade
e de forma contínua. Nesse contexto, os alunos são estimulados a realizar
atividades de forma colaborativa, a desenvolver a criatividade e a percepção,
ao cuidado e respeito com todos os seres vivos, a repensar o consumo, a se
alimentar de forma mais saudável e a valorizar sua individualidade e personalidade,
sem a necessidade de se moldar e seguir padrões como acontece na maioria das
escolas.
O público da Escola é
formado por filhos de pequenos empresários e profissionais liberais. De acordo
com Marcheni, alguns estudantes vindos de escolas tradicionais precisam de um
período para se adaptar na escola, mas com o tempo vão se soltando, acostumando
com o contato com a natureza e descobrindo novas potencialidades. Um exemplo é
o aluno Pedro, que nos primeiros dias no Atelier Mathias, evitava andar
descalço pelo pátio e encostar-se em qualquer coisa viva, mas alguns meses
depois descobriu um grande interesse em pesquisar lagartos e borboletas.
Com o lema: “Ensina a
criança o caminho que deve andar, e quando for velho jamais se desviará dele”
(Pr.22.6), a Escola acredita que os alunos são multiplicadores de sua filosofia
e que através dos bons exemplos eles podem começar a transformar a sociedade.
Devido a esse pensamento, mesmo existindo demanda, a Escola Atelier Mathias faz
questão de trabalhar somente com turmas pequenas. Assim os estudantes recebem
cuidados e atenção individualizados de acordo com suas necessidades, o que
proporciona o desenvolvimento das habilidades de cada um, as quais muitas vezes
estão escondidas e não são percebidas em um ambiente escolar tradicional.
Pontos que mais chamaram
minha atenção na visita:
- O silêncio e a limpeza;
- Alunos com idades
diferentes participando da mesma atividade;
- Crianças brincando no
pátio sem o uso de novas tecnologias;
- Tecnologia sendo
utilizada de forma consciente no desenvolvimento da aprendizagem;
- Não possui provas;
- Comentário da Marcheni
sobre a dificuldade de contratar professores que se adéquam a esse modelo de
educação.
domingo, 20 de julho de 2014
Foi encerrada nossa campanha para o Projeto Escolas
Sustentável Pelo Mundo no Catarse. Com o
valor arrecadado alcançamos a Meta 2. Iremos visitar algumas escolas no Brasil
e em pelo menos mais um país da América do Sul.
Muito Obrigado a todos os apoiadores! Vocês fizeram esse
projeto acontecer!
Edgar Faenheigst
Gustavo Farhat
Fabs
Francisco Araujo
Márcia de Paula Araujo Nunes
Alice Assumpção de Araujo
David Leonardo
Lu Menna Barreto
Sylvia Angelini
Nathália Ferreira
Eduardo Monnaka Zigurat
Marcelo Araujo
Janete Novais
Tarcísio Domingues de Araujo
Maria Cecília Araujo
Marilene Paes Leme
Vera Valentina Paes Leme
Laura Araujo
Larissa Ribeiro
Vera Beccato
Regina de Araujo Menna Barreto
Marion Alcantarino Oliveira
Edison Carvalho Oliveira
Gustavo Grasso
Cláudia Márcia Souza Oliveira
Ana Carolina M
Rodrigo Aguiar
Ana Flávia Oliveira Peccatiello
João Pedro Moreira Costa
Cecília de Araujo Menna Barreto
Paulo Gomes
Elizabeth Delgado Alcantarino
PetSpa
Assinar:
Postagens (Atom)